Salve Sagrada turminha das ervas e do amor à Mãe Natureza. Todo o respeito e todo o amor a vocês são as forças que conduzem nosso trabalho. Digo respeito porque ninguém é obrigado a se iniciar em uma religião para se servir do benefício que as ervas nos proporcionam. Ninguém precisa temer a retaliação do elemento natural, pois isso não acontece jamais.
Se o uso das ervas fosse exclusividade de alguma religião, cresceria somente no quintal do seu sacerdote, e isso não é verdade. Professo minha fé dentro da religião de Umbanda. Procuro honrar e levar o nome da nossa amada religião aonde vou, mas, o uso das ervas não pode ser focado apenas dentro dos limites dos seus rituais.
Vemos os Guias, sejam Caboclos, Pretos Velhos, enfim, as entidades manifestadas na Umbanda, receitando chás, banhos e defumações para que as pessoas façam em suas casas. Se não fosse possível isso, com certeza os Guias falariam para as mesmas pessoas não fazerem nada sem a presença do sacerdote ou pessoa habilitada.
Preparar um banho ou uma defumação requer acima de tudo BOM SENSO.
Bom senso para entender que não utilizamos ervas verdes (frescas) em uma defumação, pois ainda estão carregadas de água; bom senso para não colocarmos em nossos banhos elementos resinosos (mirra, incenso, benjoim), pois deixarão o banho excessivamente oleoso.
Um banho de ervas é um elemento limpador, regenerador e reorganizador do organismo espiritual vivo, que somos nós mesmos em espírito.
Sua vibração favorece a reestruturação do lado etérico, pois essa troca energética alimenta com força de cura nosso campo astral humano. Há formas de preparar os banhos e esse é um ponto de muitas dúvidas: devemos, ferver, coar, banhar a cabeça, derramar água sobre a erva, erva sobre a água? Enfim, como devemos preparar um banho?
A regra é simples: se você usar apenas ervas frescas (verdes), flores ou folhas secas, faça uma infusão com as ervas: aqueça um litro de água e derrame sobre as ervas acomodadas em uma vasilha e deixe descansar por pelo menos uma hora tampada. Após esse tempo, pode coar o preparo, adicionar mais água (quente ou fria) até atingir uma temperatura aceitável para o banho.
No caso do uso da parte mais dura da erva, como a casca, semente, caule ou cipó, deixe ferver junto com a água por alguns minutos. Você também pode associar os dois métodos, ou seja, ferver a parte dura da erva e com essa fervura, fazer uma infusão com as folhas e flores.
Como disse, depois de preparado o banho pode ser coado sim, pois o veículo concentrador da energia contida na erva é a água. Deixe esse banho pronto e, ao terminar seu banho normal (higiênico), acrescente mais água do chuveiro para que atinja uma temperatura agradável ao corpo.
Eleve o banho acima de sua cabeça e consagre-o. Isso pode ser feito com uma reza bem simples:
Pai Criador, Mãe Natureza, peço que abençoem esse banho e que ele seja força de cura, limpeza espiritual, prosperidade, (etc.) em minha vida. Assim seja e assim será!
Dei o exemplo de uma reza bem simples, mas que pode (e deve) ser adicionada de seus sentimentos e pedidos. Nunca esqueça que energia sem controle é o próprio caos. Dê direção à energia da erva. Diga a ela o que você espera, e verá o resultado.
É isso turminha! Esse espaço é de todos vocês!
Essas e outras informações estão contidas no livro Rituais com Ervas – Banhos, Defumações e Benzimentos de Adriano Camargo – Editora Livre Expressão. Adquira o livro pelo telefone: (11) 4177-1178
Saúde, sucesso, magia e muitas realizações!
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