quarta-feira, 25 de março de 2015

A ENERGIA OCULTA DAS PLANTAS


É possível ter em casa, na horta, no jardim ou em um simples vaso uma fonte pura de energia, capaz de emanar bons fluidos. Para isso, basta plantar uma folhagem, uma erva, uma flor. Algumas espécies são mágicas! 

O fascínio pelas plantas e sua energia benéfica está na ordem do dia. Hoje, ninguém mais é considerado lunático se for surpreendido conversando com seu vasinho de flores preferido. Ou mesmo se, passeando por um parque, tiver o impulso irresistível de abraçar uma árvore centenária, só para lhe "roubar" um pouquinho de energia. 

Há quem diga que são os ventos da Nova Era, com a chegada do terceiro milênio, que trazem essa nova consciência, menos racional e mais intuitiva, em sintonia com as vibrações da natureza. O fato é que, na roda do tempo, a magia que envolve o verde não tem idade. 

Por transmitirem sensação de bem-estar e conforto, as plantas sempre foram companhia obrigatória nos diferentes momentos da vida. Seja num simples jantar, na comemoração de nascimento, em casamentos, ou na morte. 

Muitas espécies estão carregadas de simbolismos desde a Antiguidade, quando eram oferecidas aos deuses como prova de adoração. Um exemplo é o alecrim (Rosmarinus officinalis), que pela facilidade de reprodução de seus galhos, era usado pêlos egípcios para confeccionar coroas, ofertadas para Ísis. Reconhecia-se, assim, a fertilidade que a deusa e a planta simbolizavam. 

Algumas, por outro lado, têm justamente na beleza exótica de suas flores a explicação de como essa força energética atua positivamente no homem. O lírio (Lilium candídum), símbolo da pureza da alma, sempre é lembrado na proteção contra bruxarias e encantamentos. O lírio-da Espanha (Íris xiphium) tem no nome uma alusão à deusa íris, divindade do arco-íris e mensageira dos deuses. O lótus (Nelumbo nucifera) era planta sagrada do alto Egito e atributo dos deuses nas religiões orientais evocando a vida eterna. O maracujá (Passiflora wacrocarpa) já foi muito plantado nos cemitérios, à volta do túmulos. Acreditava-se que sua flor de formas inusitadas, era um sinal divino: as pétalas circulares e de pontas afiadas lembram uma coroa de espinhos; os três estigmas do centro evocam os cravos usados na crucificação de Cristo, daí o nome "flor da paixão". Já a recatada malícia da dormideira (Mimosa pudica) apresenta um comportamento incomum para quem acredita que as plantas não têm movimento: a um leve toque, suas folhas se recolhem, como se estivessem murchas.

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